quinta-feira, 31 de março de 2016

Paulo do Camarão

 
                                                   FACHADA DO PAULO DO CAMARÃO                           PAULO AO BALCÃO

Nome: Paulo do Camarão 
Endereço: Av. Antônio Justa com Delmiro Gouveia
Bairro: Varjota
Referência: Em frente à Casa do Carneiro. Continuando a Antonio Justa, primeira esquina à direita depois que passar a Frei Mansueto
Fones: (85) 3267-5600 e (85) 9 9188-9221
Contato: Sr. Paulo

Horário de funcionamento:
- de terça a sexta: das 17:00 horas à meia noite
- sábado: das 9:00 horas à meia noite
- domingo: das 9:00 horas às 17:00 horas.

Cozinha:

Frutos do mar com mariscos, peixes, moquecas em versões variadas. 

Histórico:
A equipe do PBV conversou com o Paulo, por quem foi muito bem recebida, e ele contou que está naquele local a cerca de vinte e seis anos, quando começou comercializando lanches para os operários da construção de um prédio em frente.
Com o tempo se especializou em frutos do mar, dispondo também de outras opções como o delicioso feijão verde.
Muitos turistas que vêm habitualmente a Fortaleza já se acostumaram à simplicidade e hospitalidade da casa, e, sempre que retornam à nossa Capital, vão ao Paulo do Camarão matar as saudades. 


Observações:
- dados atualizados em março de 2016.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.

Bar do Seu João

 
                                                              FACHADA DO BAR                                         SEU JOÃO EM SEU ESCRITÓRIO

Nome: Bar do Seu João
Endereço: Rua José Cândido, 360/340
Bairro: Parque Araxá
Ponto de referência: esquina com a Rua Casimiro Montenegro.
Contato: Seu João Cavalcante.

Horário de funcionamento:
- de segunda a sábado das 8:00 às 20:00
- domingo: fechado.

Cozinha:

A casa dispõe apenas de bebidas, sinuca, alguns artigos de mercearia e boa conversa.

Histórico:

Seu João tem muita história para contar. Foi negociante de gado a vendedor de artigos em ouro, viajando pelo interior do estado em cima de um burro. Viajou, também, pelo Acre, Pará e Amapá, sempre negociando.

Em 1982, montou o bar e mercearia que mantém em funcionamento até hoje, onde recebe a todos com uma prosa das boas, sem pressa e sem medo de ver o tempo passar.



Observações:
- dados atualizados em março de 2016.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.





Bar "'O Toinho"

 
                                                   FACHADA DO BAR "O TOINHO"                                  SEU ANTÔNIO AO BALCÃO


Nome: Bar “O Toinho”
Endereço: Rua Agapito dos Santos, 434
Bairro: Centro
Ponto de referência: vindo pela Liberato Barroso, o bar fica logo depois do Bar Camocim, de esquina, lado direito.
Contato: Seu Antônio

Horário de funcionamento:
- de segunda a sexta: das 6:00 ás 12:00, das 14:00 às 22:00 horas
- sábado: das 6:00 às 22:00 horas
- domingo: fechado

Cozinha:

A casa funciona como bar e mercearia estilo “das antiga”, portanto, se a cerveja é gelada e a cachaça servida prontamente, o tira gosto é limitado a queijo e outros que não exijam muita mão de obra na cozinha.


Histórico:
A casa é bem antiga, remontando à década de 20 ou 30, talvez. Seu Antônio conta que primeiramente ela pertenceu a um certo Zé Campos, que era casado com Silvana. Com o falecimento de Zé Campos, Silvana casou com um empregado da casa e deu continuidade ao comércio. Depois, um certo Cléber comprou e assumiu a casa. Há cinquenta anos o pai de seu Antônio comprou o estabelecimento, ficando dez anos na administração do mesmo, quando o seu Antônio assumiu o comando que perdura até nossos dias. Portanto, somente com seu Antônio já contamos quarenta anos!
A casa de Jáder Carvalho era quase em frente, hoje biblioteca do senador Cid Carvalho, filho de Jáder. Na época de outro do Centro o bar foi frequentado por muitos personagens ilustres de nossa cidade, nosso amigo Jabão incluído. 


Observações:
- dados atualizados em março de 2016.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.

Faixa de Gaza


 
                                                     AMIGOS NO FAIXA DE GAZA                                              LEOPOLDO KASWINER

Nome: Faixa de Gaza
Endereço: Av. Antônio Sales, 746 – loja 3
Bairro: Joaquim Távora.
Ponto de referência: quase esquina com Barão de Aracati, o bar fica por rás da sorveteria Friim
Proprietários: Leopoldo (Léo) e Tânia
Telefones de contato: 85 9 9992-5808 e 85 9 8780-3322

Horário de Funcionamento:
- de segunda a sexta: das 14:30 à meia noite
- sábado: das 12:00 às 21:00 horas
- domingo: das 16:00 às 21:00 horas

Cozinha:

Panelada, bolinho de bacalhau, tapiocas, pastéis variados feitos na hora, embutidos especiais, salsichões alemães.


Histórico:
Tânia é professora e Léo, fotografo profissional, com trabalho focado aos aspectos culturais do Nordeste, tendo participação em vários livros publicados como, Ceará Terra da Luz, olho de Peixe e Sítios Arqueológicos de Sobral. 

O bar tem um ano e seis meses. Funcionou inicialmente numa vila à Rua Idelfonso Albano, 2919, recebendo dos amigos esse nome devido ou aos conflitos que ocorriam naquela região à época, ou por o acesso ser estreito, ou por brincarem com Léo dizendo ser ele judeu. Ou tudo junto e misturado.

O Faixa de Gaza mantém um pequeno acervo de objetos de decoração e arte, que estão à venda e com preocupação ecológica, dá destinação correta aos resíduos e detritos gerados.
Há um ano Leo e Tânia estão no novo endereço onde podem receber melhor a clientela, composta, em sua maioria, por amigos que fizeram ao longo do tempo, principalmente os “rinocerontes”, remanescentes do Bar do Véi Aírton.

O Faixa de Gaza se mudou para Aquiraz por um tempo, e no segundo semestre de 2019 voltou para o endereço antigo, na Rua Idelfonso Albano, 2919. 

23/07/2016: Feijoada com ZABUMBOSSA.


 

 

 

 

Observações:
- dados atualizados em junho de 2020.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.



Bar e Restaurante "O Adonias"

 
                                              FACHADA DO "ADONIAS"                                                                    ADONIAS E FÁTIMA

Nome: Bar e Restaurante “O Adonias”
Endereço: Av. Alberto Sá, 590
Bairro: Papicu
Ponto de Referência: um quarteirão antes do Mercadinho São Luiz, lado direito no sentido Varjota – Dunas.
Contato: Adonias ou Fátima
Fone: (85) 9 8872-1113

Horário de funcionamento:
- diariamente das 9:00 às 19:00 horas.

Cozinha:

Diariamente almoço comercial com quatro oções. Tira gostos de panelada, feijoada, rabada, mão de vaca e feijão verde, dentre outros. Quarta feira é o “dia do peixe”, com variadas opções.

Histórico:

Adonias e Fátima trabalharam por 35 anos no antigo Centro de Fisioterapia, que ficava na Santos Dumont. Lá se conheceram, casaram e formaram família, deixando o trabalho somente quando a casa encerrou suas atividades. 

Aposentados, em 2007 resolveram abrir um comércio juntos, que funcionou primeiramente por três anos no Cocó, próximo à Face de Cristo. Depois, mudaram para a Av. Alberto Sá, esquina com Rua Júlio Azevedo, onde funcionou de 2010 a setembro de 2015, quando se mudaram para o atual endereço.

A casa tem uma ótima frequência cativa, composta de pessoas mais simples às de ótimo nível sócio-cultural. Como deve ser em qualquer bar que se preze, o ambiente é democrático e acolhedor. 


Observações:
- dados atualizados em março de 2016.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.















Nonato Bar - Cidade 2000

 
                                                    FACHADA DO NONATO BAR                                      NONATO AO BALCÃO


Nome: Nonato Bar
Endereço: Av. Central, 39-B
Bairro: Cidade 2000
Ponto de referência: o bar fica na praça principal da Cidade 2000, ao lado da churrascaria Boi nos Ares
Contato: Raimundo Nonato
Fone: (85) 9 9664-2803

Horário de funcionamento:
- segunda: das 10:00 às 14:00 horas.

- de terça a sábado: das 10:00 às 14:00 horas; das 17:00 à meia           noite.
- domingo: fechado.

Cozinha:

Variado self servisse diariamente, panelada, feijoada, espetinhos variados e tilápia frita (aos domingos).

Programação: música ao vivo às sextas feiras à noite.

Histórico:

Nonato atuou como autônimo na praça por 15 anos preparando espetinhos. Fundou o bar em 2013, funcionando ao lado do lendário Bigode e mantendo sua banca de espetinhos na praça. Recentemente ampliou a casa, incorporando o antigo ponto do Bigode para melhor atender à sua clientela. 



Observações:
- dados atualizados em março de 2016.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.

Buraco da Lúcia

 
                                                FACHADA DO "BURACO DA LÚCIA"                                             LÚCIA 

Nome: Buraco da Lúcia
Endreço: Rua Adolfo Hebster, 355, esquina com Carlos Câmara
Bairro: Benfica (Gentilândia)
Ponto de referência: vindo no sentido 13 de Maio > Damas pela Waldery Uchôa (rua que passa ao lado da pracinha da Gentilândia), dobra à direita na esquina do Benfica’s Bar.
Contato: Lúcia
Fone: (85) 9 8813-9337 e (85) 9 9620-8730

Horário de funcionamento:
- diariamente das 8:00 horas até o último cliente.



Cozinha:
Rabada, feijoada, tira gostos variados.
Aos domingos sanduíche cai duro e caldo

Histórico:

O bar existe há 20 anos, tendo funcionado por 15 na rua Padre Francisco Pinto, em frente onde era o Chaguinha, e há 5 no endereço atual. No início pertencia ao Beto e era chamado Buraco do Beto. Com o tempo, Lúcia o sucedeu no comércio e no "buraco".

Ponto de encontro dos tradicionais da Gentilândia, o ambiente é agradável, familiar, informal e cheio de muita alegria e alto astral. 

Aos sábados, por volta das 16:00 horas, uma boa turma começa a encostar para um bom sambinha que rola até mais tarde. 

O Buraco da Lúcia é sede informal do bloco Sanatório Geral, tendo entre seus frequentadores tradicionais alguns dos fundadores do bloco, como Sandra Pedrosa e Mara Amélia.


Observações:
- dados atualizados em março de 2016.
- informações fornecidas pela gerência do estabelecimento.


Galeria de fotos:


07/05/2016 - Festa do Mexe-Mexe: tertúlia com o DJ Alan Morais e a turma animada da Gentilândia (fotos disponibilizadas por Mara Amélia).



 

 

 

 
 

 

 

   


19/06/2016 - Arraiá da Cumade Lulu

  

 


 

 





 


10/07/2016: Arroz de camarão by Mara amélia no Buraco da Lulu. Uma delícia! Além do povo do lugar, Pateta, Tarcísio Câmara e Belém presentes.

 

 



Crônica: Do Buraco do Beto ao Buraco da Lulu.
Autor: Paulinho Machado (trecho do livro "Outros Carnavais", ainda inédito)


Daqui Não Saio
Autores: Paquito e Romeu Gentil

Daqui não saio, 
Daqui ninguém me tira
Daqui não saio, 
Daqui ninguém me tira

Onde é que eu vou morar?
O senhor tem paciência de esperar!
Inda mais com quatro filhos
Onde é que vou parar?

Sei que o senhor
Tem razão de querer
A casa pra morar
Mas onde eu vou ficar?

Nesse mundo ninguém
Pede por esperar
Mas já dizem por aí
Que a vida vai melhorar


Do Buraco do Beto ao Buraco da Lulu

Tudo começou quando, nos anos cinquenta, Gilberto Arruda Brasil abria, na Gentilândia, uma mercearia ou bodega, na Rua Padre Francisco Pinto, número 133. Beto, era dessa forma abreviada e carinhosa, que seus amigos o nominaram. O bairro inteiro do Benfica, e não só a Gentilândia, conhecia o Beto, e ele se identificava com todos os moradores daquele segmento de Fortaleza. 

Na sua mercearia tinha do ‘enlatado’ ao refresco. É que por aqueles anos, era comum a meninada, depois de um ‘racha’ ou de uma ‘peraltice’ qualquer, passar nas bodegas para se refrescar tomando um refresco e um pão doce. Não pensem vocês, jovens, que, por aquela época existiam lanchonetes, pizzarias, pastelarias e outros ‘babados’. Os garotos merendavam em casa bananadas, abacatadas e café com leite e pão. Se, por acaso, eles estivessem pela rua, aí sim: tome pão doce com refresco de cajá, maracujá, murici e o ‘caralho a quatro’. Aliás, essa expressão ‘pornográfica’ que acabei de usar, está ‘demodê’, mas ela era muito usada quando queríamos dizer, digamos assim, etc. e coisa e tal. 

Voltando ao Beto. O cara tinha um ‘chama’: é o tal do carisma! Ele congregava na bodega desde a criançada até a corriola bem mais velha. Como todos nós, mais velhos sabemos, por aqueles tempos, bodega era ‘quase’ um sinônimo de bar. É que os ‘legítimos bares’ ficavam, normalmente, no centro da cidade ou pelas praias. Enfim, toda bodega era um bar e, com o Beto, não foi diferente. Mas, o tempo foi passando e o nosso amigo, que também era um bom ‘molhador da palavra’, foi acabando aos poucos com as mercadorias de mercearia e transformando o local em um ‘ponto exclusivo de biritas’. Só que, também lá por trás, ficou um local que o Beto reservou para aqueles que curtiam um ‘carteadozinho’. 

Ao longo dos anos, muita gente boa andou, biritou e jogou um pouquinho por lá. Como sou um frequentador recente do bairro, só falarei aqui de pessoas que me chegarem à memória durante esta minha redação. Quando comecei a andar pela Gentilândia, o ano era o de 1990, portanto há 25 anos, já que estamos no ano de 2015.

O bar do Beto já não era o mesmo descrito por mim e cujas informações peguei com os antigos fregueses ou frequentadores. Quando eu por lá ‘aportei’, o local resumia-se a uma estreita saleta com um fogão, um freezer e um apertado banheiro. A verdade era que o Beto estava cansado e não queria mais ‘porra nenhuma’ com o negócio. Por o local ser pequeno e estreito, o ‘pessoal’ logo criou um nome para o lugar: estava batizado o ‘Buraco do Beto’. Por lá, era comum encontrarmos essas ‘figuras’: Professor Tarcísio Pessoa, Dr. Pedro Gervásio, o médico de todos nós da Gentilândia, Sr. José Nelson, ‘Pilomba’, Temístocles, ‘Pateta’, Almirante Nelson e seu filho Irineu, Oliveira ‘Popó’, Pedro Paulo, Arturzinho e Luciano Machado, ‘Jabão’, ‘Tico’, Betinho, o apaixonado, Edson ‘Maguim’, Joca da ‘Ótica Visual’, Mozart, ‘o craque’, os irmãos Davi e Waldir, Irajá, Barreto, Franzé Azevedo, o ‘bicudo’, Orlando Patrício, Fernando ‘Cabeça de Piper’, o sapateiro ‘Cacuauá’, o Professor Alzir Brilhante, o Professor Freire Neto, o homem da ‘Rapadura Cultural’, e, para finalizar, a figura mais emblemática da Gentilândia, que é o querido Lacerdinha. Esses caras foram os que, no momento, a memória me trouxe. Desculpem quem merecia estar aqui. Afinal, tenho a cabeça grande, mas não sou elefante. 

Voltando ao Beto: o nosso amigo já estava cansado pelo peso da idade e então, resolve ceder o espaço para a Lucinha tentar ir ‘ganhando uma graninha’ por lá. Aliás, Lucinha é uma moradora muito querida do bairro, diga-se de passagem. Mesmo com a administração da Lucinha, o nome ‘Buraco do Beto’ permanecia e ele sempre por lá, mordendo na batata e fumando pra caralho. O tempo foi passando e o amigo Beto foi se ausentando aos poucos e aí, as suas ‘faltas’ começaram a chamar a atenção de todos. Especulava-se aqui, perguntava-se ali e, finalmente, vem a notícia que nenhum de nós queria ouvir: o querido amigo Beto Brasil estava com uma gravíssima doença e, infelizmente, ‘esse mal’ o levaria para sempre do nosso convívio. Isso aconteceu no mês de setembro de 2012. 

Com a morte do Beto, o pequeno espaço passou a ser denominado ‘Buraco da Lúcia’ ou ‘Buraco da Lulu’, como queiram. Por lá, a Lucinha ainda passou uns dois anos, até que as herdeiras do querido amigo pediram-lhe a chave do ‘buraco’. Os frequentadores do local ficaram mais perdidos do que ‘cachorro caído de um caminhão de mudança’. “Onde nos reuniremos?” Era o que todos nós nos perguntávamos. Mexe-se aqui, mexe-se ali e, finalmente, Lucinha instala-se, provisoriamente, na garagem da casa do casal Egídio e Eliane. Essa gente dava ali provas cabais da amizade e da solidariedade para com a Lucinha. Finalmente, um pequeno grupo de amigos se une e passa a ajudar a Lucinha a abrir o ‘seu buraco’. 


O local conseguido foi um ponto do comerciante Pessoa, que fica em uma das esquinas da Rua Adolfo Herbster com Carlos Câmara. O ‘lugar’ é um pouco acanhado, mas foi o que se pode conseguir. Aos poucos, os amigos foram chegando e com eles, novos amigos. A animação por lá é grande e o que não falta é um bom papo, um violão e uma boa batucada para a curtição da ‘galera’. Lá não existe nenhum tipo de preconceito e todos são bem vindos para tomarem os ‘seus goles’. O tira-gosto é o ‘trivial’, mas é feito com muito amor pela ‘nossa Lulu’. No novo buraco, você só vai encontrar alegria e eu não posso deixar de citar aqui Sandrinha Pedrosa como a figura símbolo da simpatia e extroversão do local. Pense numa pessoa pra cima! ‘Negada’, o ‘Buraco da Lulu’ está aberto agora em 2015 e sem uma mosca: sirvam-se!”